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Guidha Cappelo é portuguesa, nascida em Angola,


de onde fugiu para escapar da guerra.


Na Bahia, encontrou na arte o meio de expurgar


de sua alma o sofrimento do seu povo,


desenvolvendo nos trabalhos sua mensagem de paz,


ora em reciclagem, ora em mandalas.


Matilde Matos – Crítica de Arte

domingo, 20 de junho de 2010

Oruborus com brilho de orvalho



Oruborus com brilho de orvalho


Oruborus
Um circulo infindável!
Eu Oruborus...
Sempre em movimento,
mudando e assumindo,
morrendo e voltando
no movimento!


Acordar brilhando
após uma noite orvalhada!
Eu!


Corpo, mente e alma!
Sempre respirando...
em movimento!
EU... Guidha!



Técnica: Assemblage
Tela, cipó, rede, cristais, pingos de vidro,
linhas, penas de pato e de pavão.


Tela: 70x70cm




A serpente engolindo a própria cauda atordoa a percepção de quem tenta encontrar o ponto de partida. Com estranhamento, os olhos percorrem a forma circular enquanto o pensamento se deixa serpentear pelas plurais interpretações e se recria nas formas ovais que sustentam as reflexões e lançam as expectativas espiraladas ao mundo.

Oroborus é a imortalidade e também o renascimento, é o infinito... A negação da morte e a sua afirmação mais contundente. A metáfora absoluta da renovação do ser que se consome e alimenta no mesmo ciclo, renova-se fortalecida com a própria exaustão como a sabedoria que amadurece quando se desfaz das folhas secas e fortalece as raízes e galhos para conquistar os novos tempos.

Um símbolo que sobrevive aos extremos. Seja o círculo ou a sinuosidade de um oito vivo, seja a serpente que devora ou a que se lança de si... Sem começos ou fins, a serpente é uma alegoria única, contínua, um elo inquebrantável que quando percebido transforma a compreensão da existência numa perene filosofia, faz a experiência humana se ornar com as sagradas e profanas vestes de um constante principiante e traz à lembrança os sonhos à espera de realizações.
(...)

(http://recantodasletras.uol.com.br/cronicas/216376)



TALIA

Amei a novas mandalas com cheiro de mato! Oroborus, O Sol e A Cor do Inconsciente, são humanamente divinas!
Percebo que tem explorado bastante o branco.
A mandala que encontrei no chalé e agora, estas...
Já pensou no que isto quer dizer?
Gostaria de deixar uma mensagem no blog, mas, não consegui... Como faço?
Bjão! E parabéns pela inspiração!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



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