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Guidha Cappelo é portuguesa, nascida em Angola,


de onde fugiu para escapar da guerra.


Na Bahia, encontrou na arte o meio de expurgar


de sua alma o sofrimento do seu povo,


desenvolvendo nos trabalhos sua mensagem de paz,


ora em reciclagem, ora em mandalas.


Matilde Matos – Crítica de Arte

domingo, 9 de fevereiro de 2014

MANDALAS BRANCAS

NOVA SERIE DE MANDALAS:

"LUZ, SOMBRA E BRILHOS"













CENTRO: ESPÍRITO SANTO




terça-feira, 11 de outubro de 2011

Oficinas de Mandala de Realização dos Sonhos!


Antes de iniciar o vídeo dê PAUSA no Mp3 
que se encontra do lado direito.
Esta foi a primeira oficina!
 
Agora que aprendi a trabalhar 
no Windows Live Movie Maker
tudo ficou mais divertido!!!

E esta é a segunda oficina
Mandala da Realização dos Sonhos!
Vou ficando por aqui mas hoje de noite
farei o vídeo com as fotos da oficina 
deste fim de semana,
que por sinal foi ótimo!
Aguarde só mais um pouco!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Mandala NO TEMPLO DA PAZ





Quando me olhei no espelho
Busquei a vida, busquei a mim.
Busquei verdades e certezas.
Me encontrei tão imperfeita...
Tão magoada... ferida, assim,



Apurei a vista... Duvidei!
De repente eu transpareci!
Foquei meu peito, no coração,
(Que batia tão lentamente),
E vi a PAZ que guardei ali.



Feito pomba rodopiando
Bem na frente de meu nariz,
Entre nuvens se misturava
Ás vezes branca, ás vezes azul,
Meu Deus! Como fiquei feliz!



Vejo uma ou vejo três?
Tão forte é sua energia
Resplandece em meu coração
(De alegria o deixando cheio)
Como há muito tempo não via!



Esta PAZ que tanto busco
E que me some volta e meia,
Percebi neste instantinho
Que trago, sem saber, aqui,
No sangue que corre na veia.


Guidha Cappelo 08 Fev 2011

Técnica: Assemblage
Tela, cordões, recortes de plásticos,
tachas, tachinhas e tachões.

Tela: 70x70cm


- Estava travada, como sempre... ainda não me acostumei! Desde o início do ano que danço nesta mandala... A parte interna foi fácil... gostava do desenho das pombas, mas e o resto???
Achar uma técnica que eu pudesse passar a sensação de céu, de nuvens sem passar pelo acadêmico, foi uma forma de me levar de volta a outros tempos em que me deliciava com a descoberta de artesanatos... Porque não?

Até aí tudo bem!!!! Mas e depois? Queria manter a linha medieval... huummm que tal voltar às cores primárias... pesquisei mais uma vez e nada enchia meu coração!

Ontem resolvi aproveitar a ausência de minha filha em casa e joguei um verde especial, dourado e BETUME por cima. A casa ficou empesteada com o cheiro.

Aí sim comecei a achar o caminho. fui tirando o excesso com um trapinho e um tubo de tinta carmim apareceu na minha frente! Pronto! Foi a dica! Como bem disse minha amiga TALIA:

- O contraste do divino com o humano (o centro em harmonia com as extremidades e as bordas com o quadrado) foi combinação perfeita.

Sair da suavidade (expressas pelo azul e branco) para encontrar a força da vida (expressas pelo dourado, o vermelho e o verde) só me fez pensar numa paz que precisa ser concreta, que está tanto na singeleza das nuvens como no sangue que corre nas veias.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ainda a Mandala Medieval





É tão maravilhoso quando a nossa arte invade o coração dos outros...

TALIA disse:

Amiga,
Isto que lhe escrevo, não é um comentário, mas um desabafo e uma confissão de quem, por meio da sua arte, muda formas de olhar, pensar, sentir. Só um autêntico artista pode ter esse poder sobre alguém. Que maravilha! Obrigada!



A Idade das Trevas,

agora bela, leve e luminosa

Tive o privilégio de ver mais uma mandala nascendo. Guidha estava no sítio de alma tropical, em seu refúgio e ateliê. Um pouco confusa, perturbada, hesitante, mas, nada resignada. Disse-me: “Esta será a Mandala Medieval”. Sua ansiedade e empolgação de sempre saltou em seus olhos de um modo como eu nunca vira antes. Depois, entendi – era uma treva peculiar que se deixava iluminar pela inspiração e sobretudo, entrega. Talvez, entrega a um “inconsciente coletivo” que diz: Isto é pesado, feio, escuro, tem dor. E, com certeza, entrega a um inconsciente conscientizado pelo coração que diz: Vale a pena trilhar aqui, sem pressa, admirando a paisagem, pois sei que chegarei em lugar de luz.



Lembro, como se fosse hoje, de Guidha me apresentando alguns tons em ogre e envelhecidos em sua tarefa de escolher, decidir – como às vezes isso é difícil! O que será que naquele momento ela tinha que escolher, decidir? Talvez, nem ela mesma soubesse. Importante pra mim foi deslumbrar-me com a aparição.

Recordo que disse a ela: “Só você mesma pra criar algo assim!” Ela, sem entender, me indagou: “Como assim?” Eu, mesmo sabendo que nenhuma resposta seria suficiente, arrisquei: “Porque só você pra dar qualidades a algo que pra mim representa o oposto de tudo isso.” Não sei se ela captou a mensagem... O que sei é que vi um bebê chorando ao nascer: belo, leve e luminoso, vestido de transparência, como sua mãe, que deixa passar e se revelar através de si, sua própria emoção. Obrigada!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011




REcebi agora um comentário de um amigo querido

Luciano Rasteli



Mandala Ventania

Duvido que aquele retumbante tsunami de ondas tubulares de chocolate branco se fez ouvir no momento sublime do impulso intuitivo da artista. Mas, “se ser artista é ver o que os outros não conseguem ver”(1), uma vez feito isso, ele abre o precedente para que sua audiência também veja e ouça o que talvez ele mesmo não tenha intencionado mostrar ou dizer.

Então, posso dizer que as ondas de chocolate branco estavam lá, fluindo a partir do epicentro do mundo e navegando para além de uma rede inextrincável de relações, nossas relações – que podem mesmo, se quisermos, ser algo brilhante – e é essa sugestão que Guidha nos traz.

Se o mundo é também nossa teia de relações, fica claro que “a revolução somos nós” (2), portanto, “seja você a mudança que espera ver no mundo” (3).

As crianças de Vik Muniz estão açucaradas, pois suas infâncias perderam a doçura e só mesmo um tsunami de ondas de chocolate branco pode conceder um sabor divino às nossas relações.

Que sejamos brilhantes!
É o convite que ouço na imagem de Guida.
Rasteli


(1) Patti Smith, Só garotos.
(2) Beuys, em exposição no MAM.
(3) Gandhi.
(4) No filme Lixo extraordinário.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Enfim, NASCEU!!!

Pronto! Agora sim posso dizer que minha mandala medieval está pronta!!!!

Nossa! foi um parto difícil... caramba!!! Mas foi delicioso!



Sabe o que fazer um trabalho só na base da emoção?

Sem seguir regras nem disciplina???

Ela vinha sorrateira e se mostrava aos pouquinhos!



Mostrou como queria seu "bindú" ou seja, seu centro! Uma flor!


À sua volta suas folhas, e um círculo com 8 flores iguais... até aí foi fácil

Depois me pediu que a rodeasse com MAGENTA. Ok! Desejo cumprido!


Depois me disse: - Se vire! A parte sagrada que sou, está pronta!


Agora se solte e crie o lado profano!

Foi quase um mês pra libertar esse lado profano! Ele foi liso e verde abacate, depois foi azul country, depois limpei tudo porque algo me pedia textura...

Coloquei textura! E agora???

Como ainda estava no meu refúgio na ilha, meditei durante um dia inteiro!

Só podia ser envelhecido, tipo medieval mesmo!

Começou outra aventura:

Que cores usar? Que tons?
Como fazer um envelhecimento que aparecesse mesmo natural?
Como passar, através da textura, a vibração da mandala?


E, principalmente, como isolar, ou melhor, separar sem criar um obstáculo, a parte sagrada da profana.


E pronto! Agora sim... ACABEI!



Com harmonia, amor e muito suor!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Mandala VENTANIA


MANDALA VENTANIA

Arte e Poesia: Guidha Cappelo



E se você disser: - Tás louca!
Eu te direi: - Tô livre!

Livre como o vento que rompe barreiras,
Que varre as poeiras,
Que não aceita grilhões!
Turbilhões...

Sou Ventania!

Livre como a chuva que limpa e alimenta,
Que emociona que experimenta
As cores do amanhecer com orvalho!
Sou atalho...

Sou Aurora!



Livre como a luz que aquece
Que ilumina numa prece
Sou forte, sou brilho
Sou como o Andarilho

Sou Estrela Viajante!


Sou só e sou muitas!
Tão solta e tão junta
tenho sonhos, sou vida!
Atrevida!
Sou Guidha!

Por isso tenho sonhos!
E não troco nada por eles!

Quero sonhar um sonho
Que pertença a todos!
Agora não me importa mais
Onde estou ou de onde eu vim,
Mas onde eu quero e vou chegar.
O que vai determinar o meu futuro
Será sempre o meu sonho.
E saberei colocá-lo em prática.


Porque sou Estrela Viajante!
Porque sou Aurora!
Porque EU sou Ventania!!!




Técnica: Assemblage
Tela, rede e pingos de vidro
Tela: 70x70cm


Suzana Moura

Que beleza Guida, esta é uma expressão do espírito livre da Terra, espírito de Amor e Luz, Heia Gaia!!!!


talia brito
Guidha,
Amei Ventania! Você realmente entrou numa nova fase! Aproveite!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Talia.
Lia Maria
Oi, amiga!
Parabéns pela inspiração: linda mandala, lindo poema!
Bjcs
Lia

Josefina Dantas
Linnnnnnnnnnnnnnnnda amiga.
Sucesso pra ti. Bjssssssssss
jo

Margarida AllvesAmiga,
Onde estás? Descobrindo o mundo em novas paisagens. Revirando a vida, olhando o mar e vivendo o sonho da alma?
Linda a poesia, linda a mandala, lindo o vento que venta levando e trazendo novas mensagens.......
Beijos
Margarida Allves

Andréa Leal BorgesLindíssimos,Guidha!!!!
Infinitas congratulações por este manacial criativo e maravilhoso.
Deus sempre a abençoa!!!
Sempre Luz e Criatividades para voc~e, carinho da adimiradora de suas criatividades e de sua carismática pessoa.
Andréa.

jussara marta
ESSA MANDALA CHEGOU COM MUITA FORÇA. ESSA É REALMENTE UMA OBRA DE NATUREZA VIVA.
E a POESIA foi justamente ela que tornou sua mandala viva.
PARABÉNS