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Guidha Cappelo é portuguesa, nascida em Angola,


de onde fugiu para escapar da guerra.


Na Bahia, encontrou na arte o meio de expurgar


de sua alma o sofrimento do seu povo,


desenvolvendo nos trabalhos sua mensagem de paz,


ora em reciclagem, ora em mandalas.


Matilde Matos – Crítica de Arte

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Enfim, NASCEU!!!

Pronto! Agora sim posso dizer que minha mandala medieval está pronta!!!!

Nossa! foi um parto difícil... caramba!!! Mas foi delicioso!



Sabe o que fazer um trabalho só na base da emoção?

Sem seguir regras nem disciplina???

Ela vinha sorrateira e se mostrava aos pouquinhos!



Mostrou como queria seu "bindú" ou seja, seu centro! Uma flor!


À sua volta suas folhas, e um círculo com 8 flores iguais... até aí foi fácil

Depois me pediu que a rodeasse com MAGENTA. Ok! Desejo cumprido!


Depois me disse: - Se vire! A parte sagrada que sou, está pronta!


Agora se solte e crie o lado profano!

Foi quase um mês pra libertar esse lado profano! Ele foi liso e verde abacate, depois foi azul country, depois limpei tudo porque algo me pedia textura...

Coloquei textura! E agora???

Como ainda estava no meu refúgio na ilha, meditei durante um dia inteiro!

Só podia ser envelhecido, tipo medieval mesmo!

Começou outra aventura:

Que cores usar? Que tons?
Como fazer um envelhecimento que aparecesse mesmo natural?
Como passar, através da textura, a vibração da mandala?


E, principalmente, como isolar, ou melhor, separar sem criar um obstáculo, a parte sagrada da profana.


E pronto! Agora sim... ACABEI!



Com harmonia, amor e muito suor!